segunda-feira, 20 de julho de 2020
Unip - Pratica como Componente Curricular - Artes Visuais - 1º Semestre (2020)
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) – ARTES VISUAIS
PRIMERO SEMESTRE
1 – Interpretação e Produção de Textos
Tema: Importância da leitura como fonte de conhecimento.
Artigo: FERREIRA, Sandra Patrícia Ataíde Ferreira. DIAS, Maria da Graça
Bompastor Borges. A Leitura, A produção de sentidos e o processo
inferencial. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 9, n. 3, p. 439-448, set./dez.
2004.
O presente trata-se, de como compreender a importância da usar das
língua portuguesa corretamente, o mesmo inicia-se trazendo uma reflexão
acerca da leitura, enquanto está se traduz em um instrumento de comunicação
entre os leitores e quem escreveu, e da mesma forma a maneira como está
influencia o leitor, sendo que uma mesma leitura nunca se apresenta da mesma
forma, mesmo que seja lida por uma mesma pessoa, a sempre algo novo, a qual
é geradora de significação e integradora ao mundo à própria identidade.
Para o autor, “na interação que mantém com o autor, via texto, o leitor, ao
compreendê-lo, vai modificando, ajustando e ampliando as suas concepções, as
quais exercem um impacto sobre a sua percepção.”
A percepção da realidade explicada e a realidade onde o indivíduo se encontra
e o que faz a identificação de sua identidade, reconhecendo algumas
características básicas como: se domina a linguagem em sua norma padrão, se
há variedade linguística. Desta forma confrontar a si e as opiniões e pontos de
vista sobre as diferenças existente em uma mesma região. Segue o texto então
trazendo observações acerca do chamado processo inferencial, ou seja,
interpretativo e cognitivo o qual permite o leitor compreender e organizar os
significados por trás do texto, constituindo-se de um ato que permite o
desenvolvimento do raciocínio lógico e criativo, a parti do qual se desenvolvem
novas ideias e conclusões, reconhecendo de maneira apropriada as palavras de
sentidos diversos como exemplo: no sentido denotativo e conotativo.
Conclui-se o texto reforçando a ideia da leitura como um processo
inferencial e cognitivo, que possibilita ao leitor o aprendizado não apenas do que
está escrito, mas também de tudo que possa ser inferido através daquela leitura,
diante da interpretação e conclusão, construída através da relação leitor, texto e
contexto.
2 – Homem e Sociedade
Tema: Diversidade Cultural
Artigo: ALVES, Elder Patrick Maia. Diversidade Cultural, Patrimônio Cultural
Material e Cultura Popular: a Unesco e a Construção de um Universalismo
Global. In: Revista Sociedade e Estado - Volume 25 Número 3 Set/Dez 2010.
O presente artigo incialmente vem tratar da problemática do
desenvolvimento cultural, colocando em tela o trabalho e envolvimento de
grupos políticos e organizações, em especial a Unesco - Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, e suas ações voltadas
para regulamentação, definição e normatização do meio cultural em face das
transformações advindas, com ênfase ao final do século XX, com a chamada
globalização cultural, onde a era da tecnologia proporcional uma expansão
cultural em diversos cenários no mundo. Mais adiante coloca em foco a questão
da diversidade, e as discussões que surgiram a respeito, quando da expansão
cultural, na qual países, em especial os da América Latina, começaram a
questionar a perda de sua própria cultura em face da diversificação.
Criou-se então em 2001, a Declaração Universal sobre a Diversidade
Cultural, no âmbito da Unesco, e mais adiante, mais precisamente no ano de
2005, a Convenção Sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das
Expressões Culturais, as quais resultaram do desenvolvimento e expansão do
conceito de cultura.
Em relação ao Brasil, o texto vem trazer a atuação por parte do Governo,
mais exatamente do Ministério da Cultura, do qual essa integração e interesse
pelo desenvolvimento cultural se cerca de três pontos principais, quais sejam, “a
necessidade peremptória de incorporar, na estrutura da administração cultural,
o valor universalista e universalizante da diversidade cultural; o interesse de
inserir o tema da diversidade no espectro maior das políticas culturais para as
culturas populares; e, por fim, o desejo de liderar um processo de formação
discursiva que passa pela formação e consolidação de novas categorias nativas,
como indústrias da criatividade, diversidade cultural, patrimônio imaterial, entre
outras.
Ademais, conclui-se por dizer que a expansão e mudanças acerca do
pensamento e concepção cultural vem se moldando desde antes dos
movimentos voltados para sua conscientização, dando ênfase para a
importância destes movimentos na proteção da cultura de modo geral.
Como o tempo se observamos como se deu o surgimento da indústria
cultural, deu-se em meados do século XVIII, como a Revolução industrial e
consequentemente com a hegenomia do capitalismo, foi durante esse contexto
se estabeleceu a indústria cultural, como chama-se o setor econômico
responsável pela produção e comercialização de obras artísticas.
3- Educação Ambiental.
Análise de uma peça publicitária institucional sobe meio ambiente.
Artigo decorrer e relatado no artigo no artigo a respeito da globalização
cultural em uma visão universal onde o mesmo ressalta a importância de
conscientizar a respeitos diferenças que devem apenas favorecer alguns grupos
econômicos e políticos.]retratou que a mesma está sujeito as articulações
emproou de interesses diversos, e não apenas da forma que se apresentado
pelas mídias onde conduzem a massa a pensar que realmente todos temos as
mesma necessidades.
É também citado pelo autor o pensamento de Van Gennep, que relata
esse modo de ser conduzido é um potencial perturbador da ordem, social ou
mitológica.
É explanado neste a respeito à diversidade cultural e cosmopolitismo, cujo
o termo já havia sido usado posteriormente desde o século xx, como uma
expansão de um sistema que já se encontra definido em seus traços estruturais,
termo esse que designado pelo capitalismo voltado para modelar uma nova
sociedade que estava nascendo.
A apontamento ressaltado pelo o autor como o ponto de ruptura e a
Revolução Industrial e não o século XVI como se pensava, apesar dos
movimentos integrados encerrava-se ainda muito de diversidade como um duplo
sentido, que se referisse a civilização. Deste modo conclui que a proposta do
autor e de mostrar que a Revolução Industrial e a Modernidade foram parceiras
nesta caminhada.
4- Prática de Ensino: Introdução à Docência.
Tema: A construção do Conhecimento: relação teoria e práxis.
Artigo: GOMES, Annatália Meneses de Amorim, et al. Os saberes e o fazer
pedagógico: uma integração entre teoria e prática. Educar, Curitiba, n. 28, p.
231-246, 2006. Editora UFPR.
O texto inicialmente vem tratar de forma superficial acerca das técnicas
de ensino e da importância de um professor competente e com domínio da
abordagem para um desenvolvimento pedagógico eficiente. A concepção do
texto em si revela-se pela exaltação das relações humanas na prática
pedagógica, chamando de tecnologia da interação humana, onde as práticas nas
quais as vivencias de cada indivíduo influenciam para o aprendizado do próximo.
Discorre ainda sobre a prática da pesquisa, a qual descreve como
“descritivo-exploratório, com a finalidade de descrever um processo de ensinoaprendizagem no qual se processaram análises empíricas e teóricas”, bem como
descreve os demais caminhos percorridos no estudo.
Prossegue o ensaio descrevendo uma dinâmica em grupo, onde nomeia
o capítulo por “Os sete saberes e o fazer pedagógico: relato de experiência”,
onde passa por cada saber, quais sejam, as cegueiras do conhecimento, à
desfragmentação do conhecimento, ensinar a condição humana, ensinar a
identidade terrena, enfrentar as incertezas, ensinar a compreensão e a ética do
gênero humano.
Conclui-se o trabalho reafirmando a necessidade do professor se abrir
para novas formas de aprendizado afim de propiciar a troca de conhecimento
através das inter-relações.
5- Registro Visual e Sonoro.
Tema: Aplicações dos fenômenos sonoros e visuais: mundo subjetivo e artístico
Artigo: Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço provisório,
propostas cautelares.
O texto em sua parte introdutória trata de explicar o estudo, trazendo o
assunto dos fenômenos sonoros e visuais e sua aplicação no contexto social.
Mais adiante traz um pouco sobre a história da imagem, logo em seguida pela
história da arte, e logo após vem fazer uma ligação entre a antropologia e as
artes visuais e a descoberta do valor cognitivo dos fatos, bem como a
incorporação dos recursos visuais as ciências biológicas e a medicina, como
uma nova forma de ver o mundo.
Ressalta a questão das mudanças sociais, relacionando com a indústria
da ilusão, a comunicação em massa, e todo o aparato trazido pela evolução da
indústria da imagem virtual no século XX.
Passa inda por uma linha do tempo entre História e Arte, adentrando logo
após ao tema da cultura visual, e a dominância da dimensão visual na
A conclusão remete a influência social das artes visuais desde seu
surgimento até a atualidade.
6- Sistema de Representação.
Tema: A linguagem teórica em relação às artes visuais
Artigo: OKASAKI, Aymê. KANAMARU, Antonio Takao. Ensino da arte e
desenvolvimento da leitura visual: uso da estamparia têxtil no ensino
médio. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 44, e 162822, 2018.
O presente artigo faz parte de uma pesquisa intitulada Estampar da arteeducação (2016) defendida e aprovada no Programa de Pós-Graduação em
Têxtil e Moda da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (USP-Leste), onde
foi utilizado imagens estampadas em tecidos têxtil e apresentado aos indivíduos
para que esses interpretassem essas imagens, a partir da leitura e decodificação
visual.
A pesquisa se baseia nas seguintes problemáticas: uma teoria de leitura
de imagens e classificação de observadores de obras de arte poderia ser
utilizada na apreciação estética de estampas têxteis? De que modo podemos
desenvolver um processo metodológico de leitura de imagens para a arte
estampada? E quais seriam as diferenças entre a fruição da arte estampada e a
fruição de imagens artísticas convencionais? E justifica-se pela necessidade de
compreensão do ensino e aprendizado da moda relacionado a indústria têxtil
diante da falta de material atualmente.
Os autores trazem a metodologia utilizada, bem como a técnica de
abordagem, chamada de abordagem triangular, que segundo os mesmos
deveria ser mais difundida nos ensinos brasileiros, prosseguindo com as etapas
da pesquisa, e as observações acerca do que foi avaliado na mesma.
A partir das ideias apresentadas e da discussão dos resultados
apresentam a conclusão, na qual observou-se que o método de estudo através
da leitura das imagens tem excelentes resultados, no entanto o ensino de artes
carece de uma maior contextualização da cultura brasileira para uma maior
eficácia.
7- Artes Visuais na Pré-História.
Tema: Arte e a sua importância da pré-história.
Artigo: MAGALHÃES, Roberto Carvalho de. História da Arte ou Estória da
Arte? Varia História, Belo Horizonte, vol. 24, nº 40: p.407-418, jul./dez 2008.
O artigo em questão trata-se de um texto feito para um seminário voltado
para a área da pedagogia, no qual o autor inicia tecendo comentários sobre a
professora a qual irá apresentar o seminário, que tem por nome Ana Angélica
Albano, bem como suas ideias acerca do surgimento de um artista, envolvendo
questões pedagógicas. Prossegue o texto expondo seu ponto de vista em
relação a história da arte, como historiador que é, bem como a respeito do
conceito de arte, qual seja, relacionando está com um movimento de expressão
do ser, afirmando que esta não deve ser condicionada a limites.
Neste contexto continua trazendo ao texto nomes de artistas conhecidos,
buscando apresentar a evolução da arte pelo tempo, trazendo desde de os
primórdios da idade média, onde está era mais que uma simples expressão,
tendo deixado um grande legado de informações aos dias atuais, relacionando
a arte abstrata daquela época a sua influência na arte nos dias atuais.
Plano de Aula
Tema: Sistemas de Representação Simbólica na Arte.
Nível: 5° Ano do Ensino Fundamental I. Tempo de duração: 50 minutos.
Objetivos: Compreender as diferentes formas de representações simbólicas
existente e que podem diferenciar uma cultura, bem como e informar.
Resumo do plano de aula: Semiótica é o estudo dos signos, ou seja, as
representações das coisas do mundo que estão em nossa mente e presente em
nossa cultura.
Desenvolvimento:
- Leitura e interpretação de símbolos.
- Identificação de símbolos no cotidiano.
- Identificação dos símbolos na cultura indígenas.
Atividade:
Criar desenhos com símbolos que está presente em nosso cotidiano. Como as
placas informativas ou grafismo corporal praticados pelos índios.
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Sandra Patrícia Ataíde Ferreira. DIAS, Maria da Graça Bompastor
Borges. A Leitura, A produção de sentidos e o processo inferencial. Psicologia
em Estudo, Maringá, v. 9, n. 3, p. 439-448, set./dez. 2004. Disponível em:<
http://www.scielo.br/pdf/pe/v9n3/v9n3a11> Acesso em: 17 de maio de 2020.
ALVES, Elder Patrick Maia. Diversidade Cultural, Patrimônio Cultural Material e
Cultura Popular: a Unesco e a Construção de um Universalismo Global. In:
Revista Sociedade e Estado - Volume 25 Número 3 Set/Dez 2010. Disponível
em: Acesso em: 17 de maio de 2020.
ttps://ava.ead.unip.br/bbcswebdav/pid-33722-dt-content-rid80604_1/institution/Conteúdos%20das%20Disciplinas%20Comum%20%28entr
e%20cursos%20ou%20entre%20modalidades%29/Homem%20e%20Sociedad
e/Texto%20Complementar.pdf
GOMES, Annatália Meneses de Amorim, et al. Os saberes e o fazer pedagógico:
uma integração entre teoria e prática. Educar, Curitiba, n. 28, p. 231-246, 2006.
Editora UFPR. Disponível em:
Acesso em: 15 de maio de 2020.
ULPIANO T . Bezerra de Meneses. Fontes visuais, cultura visual, História visual.
Balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História. São
Paulo, v. 23, nº 45, pp. 11-36 – 2003. Disponível em:
Acesso em: 15 de maio de
2020.
OKASAKI, Aymê. KANAMARU, Antonio Takao. Ensino da arte e
desenvolvimento da leitura visual: uso da estamparia têxtil no ensino médio.
Educ. Pesqui., São Paulo, v. 44, e 162822, 2018. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/ep/v44/1517-9702-ep-S1678-4634201711162822.pdf>
Acesso em: 12 de maio de 2020.
MAGALHÃES, Roberto Carvalho de. História da Arte ou Estória da Arte?. Varia
Historia, Belo Horizonte, vol. 24, nº 40: p.407-418, jul/dez 2008. Disponível em:
< http://www.scielo.br/pdf/vh/v24n40/04.pdf> Acesso em: 05 de maio de 2020
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